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Apoio da Federação da Indústria pode agilizar abertura da UBL da CPLA
2018-06-26 16:17:05

Considerado um dos projetos mais atrativos e estruturantes para a cadeia leiteira de Alagoas, o processo de ativação daUnidade de Beneficiamento do Leite (UBL), em Batalha, ganhou novo fôlego com apoio declarado pelo presidente da Federação das Indústrias de Alagoas (Fiea), José Carlos Lyra de Andrade, durante apresentação do Plano de Negócio da fábrica, realizada na terça-feira, 26.

O estudo, que foi solicitado pela Cooperativa  de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) e custeado com incentivos da Fiea, Sebrae/AL e Sileal, comprovou os impactos a serem gerados na economia do Estado e a função inclusiva que o projeto vai desempenhar nos municípios. Em produção leiteira é estimado o aumento de 500% entre os pequenos produtores. Já a fábrica, possui a capacidade de processar 200 mil litros por dia. O projeto é orçado em R$ 47,3 milhões.

 “A cooperativa já possui todos os equipamentos e pode entrar em operação caso consiga aportar recursos na ordem de R$ 9,8 milhões para obras físicas de readequação da planta. É um projeto sem volta, que abre novo horizonte para o setor leiteiro e os demais que giram em seu entorno. Com esse apoio acredito que o processo ganhe mais celeridade” disse o presidente da CPLA, Aldemar Monteiro.

Com a possibilidade de ganhos reais para a economia de Alagoas comprovada, o presidente da Fiea, José Carlos Lyra de Andrade, firmou compromisso com o projeto e de prontidão ofereceu sua articulação junto ao governo do estado para avaliar a destinação de recursos. “De imediato, tivemos um aceno positivo do Estado por meio da Secretaria de Planejamento. É de total interesse abrir caminhos para o desenvolvimento. Vejo autenticidade nesse projeto e condições para início das atividades”, avaliou Lyra.

De acordo com a CPLA, após a aplicação de recursos a UBL deve abrir as portas em 12 meses. A expectativa da cooperativa e demais integrantes do setor, como o Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Alagoas (Sileal), é que  o apelo pela fábrica ganhe mais força. “Com a UBL abre-se um nova via de escoamento da produção e mercado de produtos locais. Nessa ótica, Alagoas deixa para trás cultura de apropriação da matéria-prima que volta ao nosso mercado já industrializada. Será um divisor de águas”, pontuou Arthur Vasconcelos, presidente do Sileal. 

Com o cenário otimista para  o início das obras de adequação,  a CPLA terá r uma nova audiência com o governador Renan Filho e secretários de Estado para definir uma estratégia de atuação e aporte de recursos. A expectativa é de que o grupo chegue a um denominador comum até o fim de julho. 

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